Minha viagem ao Velho Mundo

Ano passado fiz uma lista das 10 coisas a serem feitas em 2009. No Réveillon encontrei a Márcia, tia de um grande amigo meu, o Fernando e contei da minha lista e ela perguntou: Viajar, não está na sua lista? Fiquei pensativo com essa pergunta e juntando com o convite da minha namorada na época para ir a Portugal foram os pontos de partida para essa história.


Preparação:

Coisas necessárias:

Um bom guia: Consultando o Celso, meu máster guru de viagens, ele me mostrou vários guias, e o que mais me chamou a atenção foi o “O Viajante”, por alguns motivos: Ser em português, ser voltado para viagens de baixo custo, com endereços de hotéis/albergues (que chamarei adiante de hostels, como grafado em inglês e conhecido por onde viajei) baratos, assim como restaurantes, mapas e furadas e barbadas, como são chamados no guia e no site,www.oviajante.com.

Uma boa mala (ou mochila) e como arrumá-la: Uma boa mala é fundamental para uma viagem, e o tanto de roupa que vai carregar também. Alguns pontos a serem considerados:

Peso – Não castigue suas costas ou seus braços. A OMS (Organização Mundial de Saúde) diz que o máximo que uma pessoa pode carregar é 10% do seu peso.

Resistência – Lembre-se que malas não são tratadas com carinho pelo pessoal das Companhias aéreas.

Quantidade de roupas – Poucas roupas e de fácil lavagem são indicadas. O Celso me disse uma máxima que segui e é a seguinte: Coloque todas as roupas na cama, perto da mala, despreze metade e seja feliz.

A forma triste de constatar que viajou com roupas demais é voltar com peças intactas na mala. Evite isso.

Visto: Para a Europa, nos países de comunidade Europeia, até 90 dias não é necessário. Mas são itens importantes para não ter problemas com a Imigração:

– Dinheiro em espécie;

– Cartões de crédito internacional;

– Travelers Cheques ou VTM (Cartão de Débito Visa Travel Money)

– Reservas de todos os dias que ficará ou

– Carta convite, com firma reconhecida (extremamente importante a firma reconhecida)

Seguro Viagem: De acordo com o Acordo de Schengen é obrigatório a apresentação do seguro saúde no valor de €30.000. Este acordo prevê a livre circulação sem a apresentação de passaporte, ou seja, é como voar em voos domésticos. São membros do tratado: Alemanha, Áustria, Bélgica, Dinamarca, Espanha, Finlândia, França, Grécia, Itália, Islândia, Luxemburgo, Noruega, Países Baixos, Portugal e Suécia.

Há duas formas de estar coberto: A amplamente divulgada compra de seguro pelo tempo que se viaja. O valor varia dependendo do perfil do comprador, como sexo, idade e tempo de permanência.

Existem empresas que vendem e é muito comum ser oferecido junto com a compra da passagem.

A segunda forma, meio oculta, é pelo CDAM que é por um convênio entre Brasil e os seguintes paises: Argentina, Cabo Verde, Chile, Espanha, Grécia, Itália, Luxemburgo, Portugal e Uruguai. O de Portugal é vulgarmente chamado de PB-4.

Qualquer pessoa que possua cobertura do INSS pode solicitar o documento que é gratuito e tem efeito legal de seguro saúde. Isso gera uma grande economia, que no meu caso foi de aproximadamente R$ 320,00.

Os documentos necessários são: Carteira de trabalho e fotocópia das páginas onde tem foto, número da carteira de trabalho e onde encontra-se os dados da atual empresa, cópia dos comprovantes de passagens (leve de todos os paises que você pretente passar ou fará escala – importante!), identidade e fotocópia, comprovante de endereço e fotocópia, passaporte e fotocópia da página aberta com foto e dados. Eles podem pedir outra documentação, então informe-se no site e no prédio do ministério da Saúde mais próximo de você.

Em São Paulo ele fica na Av. Nove de Julho, 615 – 2° Andar.

Passaporte: Com essa viagem constatei que um dos poucos serviços públicos que funcionam muito bem no Brasil é a emissão de passaportes, também com o valor de R$ 156,70. Sua emissão é bem simples:

Entre no site da policia Federal, www.dpf.gov.br, clique na seção de emissão de passaporte, preencha os dados, emita a GRU e agende a entrevista. A entrevista é bem rápida, só valida a documentação, coleta as digitais e a fotografia para o passaporte, que é tirada na hora. Após uma semana, em média, o passaporte pode ser retirado.

Itinerário: Minha viagem teve como principio não seguir os padrões e chatices de viagens excursionadas. A liberdade de conhecer cidades no seu tempo e no seu roteiro é fascinante, mas demanda um tempo de preparo que não existe com pacotes de viagens, afinal você paga para a operadora fazer isso por você.

Coisas para ter em mente: Fará percursos a pé? Quanto tempo agüenta andar? Quantos museus e marcos e quanto tempo quer gastar nos mesmos? Emendará cidades no seu itinerário? Cuidados com check out de hotéis/hostels passeando com bagagens.

No meu caso: Fizemos (eu e minha namorada) o itinerário com Paris, Roma e Barcelona. Colocamos 4 dias para Paris e dois dias para os outros destinos. Nossa primeira constatação prática: menos de 3 dias para uma cidade é inviável. Saímos de Roma quase carregados de tão cansados de andar, que acabou resultando que descansássemos mais tempo que o de costume em Barcelona.

Sabendo se vai andar ou utilizar o transporte local, quantos pontos a serem vistos e outros detalhes estabeleça uma ordem para cada cidade e essa ordem resultará conseqüentemente no número de dias.

Passagens: Neste ponto a viagem começa de fato a viagem. Comecei pela passagem principal, São Paulo – Porto. A três meios de comprar as passagens: Na Cia. Aérea, num site de viagens e numa operadora de viagens.

Cia. Aérea: Interessante para quem já possui os cartões e facilidades da mesma. Pode não parcelar as passagens.

Operadora de viagens: O método convencional. Parcelam em 6X, geralmente, e sai um pouco mais caro, pois óbvio, tem o lucro deles embutido.

Site de viagens: Existem alguns que tem preços competitivos e facilidades como parcelamento em 10X, no caso Submarino Viagens e Rumbo.

Eu optei pelo site de viagens, para parcelar a passagem em 10X e pelo preço praticamente igual ao das Cias. Áreas.

As passagens do itinerário: Essas são mais trabalhosas, pois é uma matemática de dias da semana, valores diferenciados. Comecei pelo site http://www.low-cost-airline-guide.com que mostra as Cias. Aéreas Low Cost (baixo custo) que operam nos meus destinos.

As Cias. Aéreas Low Cost praticamente te levam de um ponto ao outro como um ônibus, mas na velocidade do avião, explico: O que se paga na passagem é apenas e somente a viagem. Nada de lanches no voo e outras atenções. Tudo que você quiser durante o voo paga-se no próprio. Além dos aperitivos serem pagos eles ainda vendem produtos, como perfumes e acessórios para iPod entre outros e raspadinhas, com prêmios de até €10.000. É assim que eles faturam com as viagens.

Algumas coisas que notei nos sites das Low Cost: Compre com bastante antecedência, sai mais barato. Viagens durante a semana são mais baratas que nos finais de semana. Não se prenda em uma promoção, não mude seu itinerário, pois vantagens aparecererão nas outras viagens.

Outro ponto importante são os deslocamentos entre o aeroporto e a cidade destino. Faça as contas deste deslocamento. Vou dar um exemplo:

Dois voos para do Ponto A para Barcelona. Uma custa €40,00 e a outra €28,00. Aparentemente a segunda parece mais tentadora, mas se eu disser que a primeira pousa no Aeroporto de Barcelona e a segunda no de Girona, 90 KM de Barcelona. Ainda parece atraente, mas se o custo de deslocamento de Girona para Barcelona for €11,00 e a viagem demora 1h20, e a primeira viagem tem trem direto para o centro, demora-se 10 minutos pra chegar no centro e custa €2,60. Prender-se somente aos custos pode ser um erro.

Entre gastar €42,60 com o primeiro voo e €39,00 com o segundo com certeza prefiro o primeiro. Num voo já se perde um grande tempo de translado, check-in, espera da decolagem, colocar mais 1h20 nessa história só atrapalha, é pouca economia para muito trabalho.

Reservas: Em primeiro lugar deve-se escolher entre Hotéis e Hostels. Cada um tem suas vantagens e desvantagens dependendo do dinheiro a ser gasto e em quantas pessoas se vai, e principalmente, se é um casal.

Sozinho ou em turma de amigos: Hostel é uma boa pedida. São baratos, em torno de €15,00 por pessoa, por dia. Divide-se quartos de 4 a 20 pessoas, dependendo do Hostel.

Ainda existe um grande preconceito no Brasil com relação a Hostels (albergues). Totalmente infundados pois são ambientes geralmente muito bons, com pessoas do mundo inteiro dispostos a conversar e trocar informações. Claro que pesquisar sobre o hostel e obter informações é extremamente necessário. Conheça mais sobre o alberguismo emhttp://www.hihostel.com. Nem me venha falar do filme “O Albergue” também, já que esse se junta ao filme “Turistas”, ou seja, visões distorcidas e cinematográficas que fogem do mundo real.

Viagem em casal: É bom verificar se o hostel tem quartos exclusivos e com suíte. Se não tiver terá que partir para Hotéis.

Reservei minhas hospedagens no seguinte site http://www.hostelworld.com, que tem sistema de pontuação, localização, preços, tipos de quartos.

A pontuação funciona: os mais bem pontuados eram melhores que os menos pontuados.

Para quem procura hotéis indico o site da Accor, www.accor.com, que tem hotéis pra todo tipo de custo e na Europa inteira.

A viagem:

Bom, tudo comprado, reservado e arrumado fui para o aeroporto. Intermináveis horas esperando o voo, fiquei um pouco na internet sem-fio da Telefônica, até que abriu o check-in, uma fila gigantesca nos guichês da Ibéria, fiz amizade com uma mocinha na fila, Josy, que ia para Milão. Tinha um rapaz a acompanhando, até aí normal, até que ele vai comprar água para ela e ela me diz: “Eu não esperava encontrá-lo aqui. Não contei a ele. Ele gosta de mim sabe, no Orkut dele só tem fotos minhas, ele quer mudar para minha cidade, ele me sufoca”. Ele ficou até o embarque e presenteou-a com um livro dos Adventistas do sétimo dia, e no final do livro a pediu em casamento.

Na área de embarque, vi um grupo de brasileiros que foram para Dublin, reforçar o inglês. Conversamos um pouco, contamos nossos planos.

No embarque sento do lado de um brasileiro que foi pra Dublin, mas não estava com o grupo da área de embarque, por coincidência trabalhava com infraestrutura de redes, mas voltado a Microsoft. Demitiu-se para aprender inglês, com a quantidade de certificados que ele tem é importante ter uma boa pronuncia, não ficar limitado ao inglês técnico que quem é da área domina.

Acabou que os brasileiros se juntaram perto da minha poltrona e ficamos conversando, rindo e incomodando os gringos que queriam dormir, até um italiano se juntou a nós, ele estava na poltrona de trás. Juntou-se a nós uma garota brasileira que ia para Tenerife, que falava cantonês, inglês, espanhol, italiano e francês, ou seja, um abuso de inteligência (merecido!).

Chegamos em Barajas, aeroporto de Madrid, muito bonito, grande e de design fascinante. Pelo corredor escuto uma funcionária da Ibéria gritando Porto-Lisboa. Chego e ela me entrega uma nova passagem, minha conexão com Porto das 11h15 foi para as 15h40. Fui em direção ao embarque, passei pelo Setor de Imigração, o rapaz me fez umas perguntas e me mandou para uma salinha da Polícia. Pensei, vou ser deportado! Simplificando, a polícia Espanhola deu um jeito na minha ociosidade até o voo. Foram 3 horas esperando por uma conversa. No local de espera encontro a Josy e mais uma brasileira, Marina, que também vinha pra Porto, mas na sala haviam mais umas 10 pessoas. A conversa foi de 5 minutos com um oficial espanhol, que me perguntou se falava espanhol, eu lhe disse que um pouco e ele pediu para eu contar o que faria. Contei e ele carimbou o papel e me mandou seguir. Após desembarcar descobri que somente Josy não seguiu sua viagem. Os três estavam com carta convite sem reconhecimento de firma de quem convidava. A Josy foi a única que não se fez entender pelos oficiais espanhóis. Conclui com tudo isso que presença de espírito é fundamental, afinal estava falando a verdade.

Barajas é tão grande que para mudar de um terminal para o outro existe um metrô interno para esta mudança. A mudança foi necessária pois o avião para o Porto é de menor porte do que o avião vindo do Brasil, tanto que vem com passageiros com destino a diversos lugares.

Porto e Guimarães:

A chegada em Porto foi cansativa, afinal contando com as esperas de aeroporto já chegavam a 20 horas e ainda tinha mais 2h30 até Guimarães, pegando um metrô e um trem.

Com todos os problemas da viagem só faltavam sumir com a minha bagagem, e o fizeram. Ficaram de entregar na manhã do dia seguinte, no endereço da minha namorada. Não tendo mais nada a fazer no aeroporto fui seguir minha viagem.

No metrô a primeira visão de Portugal, com o moderno e o passado bem alinhados. É bacana ver serviços públicos funcionando. O bilhete é de papel e tem um circuito nele que valida em máquinas iguais aos dos ônibus de São Paulo. Não há catracas, apenas duas máquinas uma em cada lado da escada rolante, e no final da escada rolante uma máquina a mais pra quem esqueceu mesmo de validar o bilhete.

Quando chegou o metrô ele é igual ao da campanha política do Levi Fidélix, nesta linha pequeno, mas nas outras maiores. Os trilhos ocupam pouco espaço e não toma tanto espaço por onde passa. Me chamou a atenção as portas não abrirem até que se acione um botão que contém do lado de dentro e de fora de cada uma delas. Na Europa na verdade todos os trens e metrôs são assim (pelo menos nas cidades onde fui). Não perguntei o porquê, mas pareceu bem óbvio: com o frio que se faz seria impraticável ficar abrindo todas as portas e deixar entrar o ar gélido do inverno. Mas achei que poderia ser adotado no Brasil como economia de energia.

Após andar no metrô desci na estação Campanhã para pegar o trem. Os trens de Portugal são bem parecidos com os trens modernos de São Paulo, chamados “Espanhóis”, a diferença que o acento dos usados em Portugal bem melhores que os de São Paulo.

Chegando a Guimarães fui para a casa da minha namorada, que me esperava na estação.

Aí era descansar pra arrumar as coisas para a viagem.

Paris:

Na data marcada em nosso itinerário fomos pra Paris. Fomos de trem e metrô para o aeroporto do Porto e lá embarcamos no voo da empresa EasyJet. Na tripulação haviam dois brasileiros, a aeromoça Camila e o comissário de bordo Robbie. É incrível como o bom humor brasileiro contagia as pessoas. Enquanto esperávamos pela autorização de decolagem começou a ser sentido um cheiro forte de fumaça dentro do avião. A tripulação conteve o pânico inicial e investigou-se o que poderia ter ocorrido. Após 50 minutos de espera descobriu-se que óleo caiu nas turbinas e a fumaça foi para o ar condicionado do avião que teve que trocar o ar em terra, no tempo que esperávamos.

Chegamos no Charles de Gaulle, fomos em direção ao trem, descemos na estação Gale Du Nort, onde passa-se pro metrô e descemos na estação Republique, onde ficava nosso hotel.

Ficamos no Hotel Notre-Dame, bem localizado, mas o pior quarto dos três que nos hospedamos. Não que seja um quarto horrível, mas era pequeno e tinha a suíte mais estranha que já vi na vida: Tinha só pia e chuveiro, a privada ficava pro lado de fora, comunitária e não tinha pia lá pra lavar as mãos, ou seja, vínhamos com a mão suja até o quarto.

Fizemos toda Paris a pé praticamente, íamos todo o caminho e voltávamos de metrô. O único lugar que fomos de metrô foi Montmartre, onde fica a Igreja Sacré Coeour (Sagrado Coração) e foi filmado “O fabuloso destino de Amelie Poulain”, se não viu este filme, assista-o!

Uma curiosidade: tentaram aplicar o mesmo golpe duas vezes, e no mesmo dia! Um anel é colocado na sua frente e a pessoa pergunta se é nosso, dá o anel e depois pede um dinheiro pela sorte que tivemos de achar algo tão caro. Será que tem gente que ainda cai nessa?

Com relação à culinária, como o parisiense come baguete! e anda com pães sempre, comendo, levando para suas casas. Há varias casas pequenas que tem duas portas e são bem estreitas que os parisienses entram por um lado, pedem, pagam e se vão pela outra. Esses são os melhores e os mais baratos. Também comemos sanduíche de falafel, um prato árabe muito difundido na França, Espanha e Alemanha.

Em Paris passamos todas as possibilidades climáticas, chuva, sol, nublado, neve. Chuva e nublado no primeiro dia, um pouco de neve e sol no segundo, sol no terceiro e muita neve no ultimo dia.

Na saída de Paris em caminho a Roma a neve foi tanta que ficamos presos 2 horas dentro do avião esperando liberação para decolar.

Roma:

Após os bons dias em Paris e a demora para decolar chegamos em Roma, pelo aeroporto Fiumicino. É um aeroporto antigo que está sendo modernizado, e está ficando bom. Do aeroporto pegamos o trem para o terminal principal chamada Termini.

Nosso quarto ficava bem perto do Termini, mas não havia nenhuma placa do hostel, que se chama New York. Era um prédio antigo e no interfone havia um local com o nome do hostel, apertamos e esperamos pra ver no que dava. Fomos atendidos pelo Roberto que mostrou um quarto bem grande, com uma cama boa e neste apartamento só haviam 3 quartos. Provavelmente Roberto aluga o apartamento e sub-loca os quartos, mas valeu a pena ficar neste lugar.

Felizmente a comida Romana é sensacional, desde os spaghettis até os gelatos, passando pelas pizzas.

Andamos muito por Roma e sentimos que dois dias foram poucos, faltaram coisas a serem vistas. Ainda bem que fez um belo tempo, choveu quando chegamos, mas logo passou e fez sol.

Barcelona:

Com o voo de Roma para Barcelona aprendemos uma coisa. Chegar tarde no destino pode ser complicado. Pegamos o trem do aeroporto para o centro de Barcelona e nos perdemos nas indicações. Sorte que paramos numa estação que também era interligada como o metrô.

Quando chegamos na rua do hostel, chamado Barcelona Mar, já eram 23h30 e estávamos preocupados se este tinha atendimento 24 horas, por sorte tinha e fomos para o quarto. Finalmente um quarto com chuveiro, sim, aquela coisa pendurada na parede que cai água (rs). Vou explicar: É comum aqui uma ducha grande com a mangueira metálica que dá a distancia até a cabeça, vinda de um misturador de água quente e água fria. Confesso, para um brasileiro é complicado tomar banho com um braço só. Foi o melhor quarto que nos hospedamos, sem dúvida, não só pelo chuveiro, mas pelo conjunto.

No primeiro dia, com sol e temperatura perto dos 18°C, andamos pelas Ramblas e pela orla e no centro, na praça Catalunya. No segundo resolvemos ir no parque Guell e na Sagrada Família. Nosso erro, deixar para fazer no segundo dia, após termos feitos o check-out e estarmos com as malas e longe do aeroporto e não ter um armário por perto, significa que andamos até um lugar distante do centro e alto, muito alto! Após virmos a Sagrada Família e de quebra o Arco do Triunfo (de Barcelona) pegamos o ônibus para Girona e voamos pra Porto.

Uma viagem adorável, com monumentos, lugares, comidas e gente divertida e interessante, o que se quer mais?

Agradecimentos:

Celso Nakai e  Taís.