A proposta deste texto não é discutir os padrões de codificação. Na verdade é fazer uma chacota sobre a criatividade ao dar nomes aos bois na hora de codificar.
Por que programador Guimarães Rosa? Chamo assim aquele que tem uma tremenda capacidade de criar vocábulos para os objetos, classes, propriedades e etc em um sistema.
Aquele exemplo clássico para controle transacional: transferência de valores entre contas bancárias… impraticável sem um método que permita desfazer as operações se em algum passo houver um erro, e um outro método que confirme ao final das operações que tudo está nos conformes e pode ser persistido no banco de dados a transação. Daí que alguns desenvolvedores resolvem fazer um pseudo encapsulamento de API’s e eita, que desce Guimarães Rosa, para renomear métodos passando para o tal “RollbackarTransacao()” (sim! eu já vi isso) e o “CommitarTransacao()”. Mas tudo bem…
O fato é que toda empresa tem que ter seu sistema de controle de versões do código das aplicações. ImprescindÌvel essa ferramenta por motivos que todos nós sabemos muito bem e seria redundante ficar enumerando-os. Mas é importante se ater às operações diárias com ele: “checautar” ou “checar” (“oh cara, vc checou a pasta inteira?”) a aplicação correta; sempre “updeitar” antes de “commitar” e se conflitar, o jeito é “mergear“; triste é se o cara “lockou” o arquivo… loucura!
Codificando, tem momentos que precisamos “castear” (ai!) tipos de estruturas de dados; noutros, reparar se está “sheidando” direito o objeto na tela. Mas nunca, nunca se esqueça: depois de qualquer alteração, validar e depois “comitar“. Fechado!?.
Já que em alguns momentos se confunde o sentido do Globalization dando nomes a métodos como “GetUltimoUsuario()” vejo que seria melhor algo assim: “GetBenutzerPorSeuNombre(string utilisateur)”. Usaríamos este lindo método para retornar usuários passando um nome como parâmetro. O mais bizonho é que possivelmente muitos alemães, programadores de língua inglesa, programadores de língua portuguesa, de francesa e espanhola não entenderiam o que realmente este método retornaria por uma olhada de imediato.
Apesar de tudo sabemos, nós, os caras da informática, nossa incfluência na sociedade moderna. Impondo maneiras de se trabalhar, agilizando processos e até criando novos vocábulos. Afinal de contas até os imortais da academia brasileira de letras deletam hoje em dia sem o menor pudor.
Quem sabe um dia as crianças jogando bolinha de gude não dirão: “não deixo ‘rollbackar‘” querendo dizer “não dou disvóltis”.
É tudo uma questão de popularização e facilidade na comunicação. Quantas “tuitadas” os brasileiros não dão todos os dias?
Creio que seja uma questão de facilidade na comunicação aportuguesar, justapor, e etc, muitos termos. Mas para codificar, a idéia não é bem essa.
Porém, como disse que não é meu propósito discutir padrões de codificação, fica a deixa: “gente, saladear nos nomes, não performa de jeito nenhum!” 😉
É isso aeee
ps: poxa, fazia tempo que eu não postava aqui no blog 😀 hehe jaja tsc tsc