5 extensões que fazem a diferença no Firefox

Sou fã do Firefox, desde quando nem era Firefox, era o Phoenix, depois passou para Firebird, que causou confusão com o banco de dados, ai ficou com seu nome definitivo.

Cinco motivos me fizeram gostar deste browser: Multiplataforma, Padronização, Segurança, Velocidade e Addons.

Esses pontos sempre fizeram e fazem a diferença frente aos outros browsers. Tirando o Internet Explorer, outros browsers conseguem cumprir os quatros motivos que citei, o diferencial do Firefox são os addons.

Assim resolvi listar meus addons, os 5 que uso e não deixam meu browser lento.

Mozilla Weave: Este é o coringa de quem usa várias máquinas. Ele é um projeto da própria Mozilla que centraliza favoritos, senhas e histórico. Assim de qualquer máquina que você usa terá um browser padrão, com tudo o que você precisa.

Ele substitui a carência de quem usava o Google Browser Sync e ainda faz melhor.

Dica: quem usa esse addon não se preocupa com formatação de máquina.

Reliby: Pra quem usa RSS, um grande problema é que a atualização dos RSSs no Firefox são feitos de um modo meio holístico, que ninguém sabe quando é feito, se é feito de tempos em tempos, ou quando é aberto o aplicativo.

Assim, pra resolver esse problema aparece o Reliby, que com um simples botão ele atualiza todos os seus RSSs.

FoxyProxy (standard): Em corporações, quem tem vários proxys e quer agilidade na troca dos mesmos, este é o addon.

Aonde trabalho temos vários proxys. Muitas vezes precisamos testar como está cada proxy, além de permissionamentos, afinal cada proxy tem uma função, bloqueia certas páginas e libera outras.

Vacuum Places Improved: O Firefox possui um banco de dados interno, SQLite, que dá facilidade de gerenciamento de informações. Mas como todo banco de dados, de tempos em tempos precisa ser otimizado. Este addon faz justamente isso, sem esforço e complicação.

SearchPreview: Buscadores, de longe, são os sites mais acessados da internet. Para facilitar existe este addon que faz um preview da página, assim dá pra avaliar se as paginas listadas tem conteúdo parecido ou se são sites bot que tem programas maliciosas.

Blogueiros e probloggers

Quem me conhece sabe que sou viciado em informação e quando vi no twitter do Tiago Doria, @tdoria, uma série de 3 matérias (até agora) do State of the Blogosphere, realizado pelo agregador de blogs Technorati, fui logo ler.

Links do site do Tiago Dória:

http://www.tiagodoria.ig.com.br/2009/10/19/equipamentos-moveis-sao-cada-vez-mais-utilizados-para-atualizar-blogs/

http://www.tiagodoria.ig.com.br/2009/10/20/blogueiros-nao-profissionais-estao-blogando-menos-ainda/

http://www.tiagodoria.ig.com.br/2009/10/21/custo-e-o-diferencial-na-hora-de-escolher-uma-plataforma-de-blog/

Não me contive e acabei escrevendo nos comentários o que acho disso tudo. Deixo claro que não é uma contraposição ao texto dele, e sim meu modo de ver e avaliar os dados da pesquisa, afinal percebi que muito do que pensava refletiu na pesquisa. Trago o texto que escrevi no seu blog (como comentário, é claro) e dei uma formata pra melhorar a leitura 😀 (e também porque perdi parte do que escrevi lá e até agora não foi aprovado para exibição :/)

Antes do post alguns adendos:

Acho que existem três tipos de pessoas nesta cadeia:

O blogueiro, o jornalista usando uma nova mídia e o  problogger. É claro que isso muitas vezes é transitório, há blogueiros que viraram probloggers, ou jornalistas que agiam como blogueiros e acabaram usando o blog como jornalismo de novas midias ou virando problogger também.

Os blogs são uma forma de escrever e divulgar pensamentos/conhecimentos e são uma evolução de páginas estáticas pessoais, como o saudoso Geocities. Deu mais dinamismo e facilidade de uso pra quem não conhece/cia HTML.

Os blogs de jornalistas para mim parecem muito com fanzine e são evolução destes. Afinal são produtos com conteúdo direcionado para um nicho de mercado e assim não tem espaço na grande mídia;

Os probloggers são uma evolução do jornalzinho de bairro, tanto na venda de espaço, republicação de matérias e outras coisas.

Outro ponto é que não sou contra probloggers, primeiro porque o fato de ser contra ou a favor nao vai mudar nada (eles continuarão a existir), segundo porque de certo modo eles facilitam a vida de quem lê, já que concentram conteúdo e estão trabalhando com algo digno, afinal, não estão matando nem roubando, assim como os vendedores de bala no farol. Só incomoda a chatisse do “vivo de adworks e sou feliz”, vivo de blog e sou mais esperto que os outros e outras coisas do tipo.

Blogueiros não profissionais blogam menos porque:

– Trabalham, estudam ou fazem outro tipo de atividade em primeiro plano;

– Escrevem geralmente sozinhos, já que se houver mais pessoas no blog terá mais posts (teoricamente)

– Não se importam com pagerank ou outra coisa do tipo;

– Preferem escrever textos originais, algo que demora mais tempo (e demanda raciocinio);

Probloggers fazem várias coisas pra manterem o blog com bastante visitas: republicam matérias (o mais comum), oferecem brindes de empresas (discutível) e convidam pessoas que escrevem bem mas tem pouca visibilidade, pra engrossar a quantidade de posts.

Basicamente um problogger atua como um dono de jornal de antigamente (ou jornal de bairro) e é provável que seus blogs evoluam (???) para portais, com base na forma de atuação.
Ou seja, essa baboseira toda de blogueiro substituindo jornais e midias é pura balela. Só são pessoas que conhecem bem uma mídia nova e no final acabam agindo como todas as outras midias.
As tecnologias mudam, várias ações continuam as mesmas. A vantagem é que a possibilidade de ler algo novo, SE, SE, a pessoa buscar por textos novos. Se o leitor agir como um consumidor de midias tradicionais ele só mudou o foco, ao invés de esperar um jornal todo dia na porta, ele espera os posts nos mesmos blogs.

PS: NÃO sou especialista em midias sociais e nem quero.

Programador Guimarães Rosa

A proposta deste texto não é discutir os padrões de codificação. Na verdade é fazer uma chacota sobre a criatividade ao dar nomes aos bois na hora de codificar.

Por que programador Guimarães Rosa? Chamo assim aquele que tem uma tremenda capacidade de criar vocábulos para os objetos, classes, propriedades e etc em um sistema.

Aquele exemplo clássico para controle transacional: transferência de valores entre contas bancárias… impraticável sem um método que permita desfazer as operações se em algum passo houver um erro, e um outro método que confirme ao final das operações que tudo está nos conformes e pode ser persistido no banco de dados a transação. Daí que alguns desenvolvedores resolvem fazer um pseudo encapsulamento de API’s e eita, que desce Guimarães Rosa, para renomear métodos passando para o tal “RollbackarTransacao()” (sim! eu já vi isso) e o “CommitarTransacao()”. Mas tudo bem…

O fato é que toda empresa tem que ter seu sistema de controle de versões do código das aplicações. ImprescindÌvel essa ferramenta por motivos que todos nós sabemos muito bem e seria redundante ficar enumerando-os. Mas é importante se ater às operações diárias com ele: “checautar” ou “checar” (“oh cara, vc checou a pasta inteira?”) a aplicação correta; sempre “updeitar” antes de “commitar” e se conflitar, o jeito é “mergear“; triste é se o cara “lockou” o arquivo… loucura!

Codificando, tem momentos que precisamos “castear” (ai!) tipos de estruturas de dados; noutros, reparar se está “sheidando” direito o objeto na tela. Mas nunca, nunca se esqueça: depois de qualquer alteração, validar e depois “comitar“. Fechado!?.

Já que em alguns momentos se confunde o sentido do Globalization dando nomes a métodos como “GetUltimoUsuario()” vejo que seria melhor algo assim: “GetBenutzerPorSeuNombre(string utilisateur)”. Usaríamos este lindo método para retornar usuários passando um nome como parâmetro. O mais bizonho é que possivelmente muitos alemães, programadores de língua inglesa, programadores de língua portuguesa, de francesa e espanhola não entenderiam o que realmente este método retornaria por uma olhada de imediato.

Apesar de tudo sabemos, nós, os caras da informática, nossa incfluência na sociedade moderna. Impondo maneiras de se trabalhar, agilizando processos e até criando novos vocábulos. Afinal de contas até os imortais da academia brasileira de letras deletam hoje em dia sem o menor pudor.

Quem sabe um dia as crianças jogando bolinha de gude não dirão: “não deixo ‘rollbackar‘” querendo dizer “não dou disvóltis”.

É tudo uma questão de popularização e facilidade na comunicação. Quantas “tuitadas” os brasileiros não dão todos os dias?

Creio que seja uma questão de facilidade na comunicação aportuguesar, justapor, e etc, muitos termos. Mas para codificar, a idéia não é bem essa.

Porém, como disse que não é meu propósito discutir padrões de codificação, fica a deixa: “gente, saladear nos nomes, não performa de jeito nenhum!” 😉

É isso aeee

ps: poxa, fazia tempo que eu não postava aqui no blog 😀 hehe jaja tsc tsc