Meu Plutônio

Numa dessas longas conversas escatológicas – e complexas – que tenho com meu caríssimo amigo Victor, defequei a expressão “ahh se não fosse essa pedrinha de plutônio que mantenho em minha cabeça grande“.
Saíu naturalmente quando eu discorria sobre certos intempéries da vida. E dessa fonte inesgotável de energia que mantém minhas atividades mentais a pleno vapor e força de vencer idem.
Não é de hoje que tenho comigo o pensamento da necessidade de autoconhecimento. De saber ressaltar seus valores e reconhecer suas deficiências. Noutro momento, refletindo sobre os caminhos que trilhamos na vida, cheguei à conclusão que a vida é uma senóide, feita de altos e baixos (máximos e mínimos) e que também vivemos de ciclos (isso não é meu – vide ciclo da vida :D) – mas na realidade não falo ciclos numa visão tão ampla e sim numa perspectiva de projetos de vida como o curso de uma graduação, um intenso projeto profissional em si, entre outras experiências. Neste contexto, idealizo que a cada final de ciclo, se faça uma análise criticando os fatores que o levaram ao sucesso e/ou os que o levaram ao fracasso. Elencar esses últimos para identificar deficiências e então desenvolver meios para seu aperfeiçoamento é imprescindível!. Com efeito, neste modelo em espira, pouco-a-pouco cria-se uma base de autoconhecimento imparcial, racional.
Diria que não estou num ponto tão favorável da senóide – ponto de inflexão, certamente, ao menos – por outro lado, vivo o fim de um ciclo bastante importante – último mês de faculdade. O alívio é imenso. E já fiz minhas críticas. A lista para aperfeiçoamentos é considerável e plenamente justificável. No entanto, indubitavelmente enriqueci bastante meu Plutônio neste ínterim, adquirindo uma boa base de conhecimentos técnicos, musicais, políticos, relacionamentos, contatos profissionais, rígidas relações de amizade e a confecção de um novo ousado e ambicioso projeto de vida.
É estranho, mas este post se trata de valores próprios, a importância do reconhecimento deles e o contínuo aperfeiçoamento das atividades que os envolvem.
-Onde estão os posts de cunho técnico, Tiago?
-Calma, eu chego lá… 🙂
-Cadê?!?!?!
-Calma, calma. Tenho meus rascunhos sobre minha experiência com banda larga móvel após minha migração da fixa MMDS, sobre o Spatial Data do SQLServer2008, Spark com MVC, my head in the Cloud (o pior de tudo é que eu tenho um rascunho de post nesta linha e me vem o editor da MSDN e escreve justamente sobre isso no mês passado). técnicas de fotografia ao volante do carro, batidas de derbake,…

Bom. Por ora, meu medo são os robots da CIA fazendo cruzamentos na net e achando um blog com as expressões “and boom”, “enriqueci plutônio” e assim por diante… Até explicar que focinho de porco não é tomada, eu já fui a Guantânamo 3 vezes… Se bem que o Obama… enfim 🙂

É isso ae pessoal, enriqueça seu plutônio para o bem 😉

Como passar um cagaço com o notebook


Vou ser bem direto: Tentei instalar uma distro Hackintosh no meu notebook e fui bem imprudente… sem backup, sem plano B, ou seja , fiz merda.

Desafiei todas as regras de segurança e do bom senso e tive um excesso de confiança que faz qualquer profissional, de qualquer área, fazer meleca. Dizem que o excesso de confiança é o maior fator de acidentes com pilotos, por fator humano é claro, no momento mais crítico de um vôo, o pouso, enfim…

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