Bom, como alguns sabem, eu estou disponível no mercado de trabalho, estou à procura de novos desafios… e outros chavões para se dizer que está sem emprego 🙂
Tenho feito em média uma entrevista por dia nessas últimas duas semanas, período este que estive efetivamente buscando novo emprego no bom e velho apinfo. Já passei para a segunda fase de alguns processos, testes e mais testes, conversa com gestores de área; rever algumas analistas de RH das consultorias, mas o fato que mais me chamou a atenção foi uma conversa de corredor com um companheiro de área – programador C# com quem bati um papo em uma sala de espera de uma consultoria em algum lugar de São Paulo.
Quando a pessoa X começou a puxar um dedo de prosa comigo, fiquei imaginando uma das cena do Jim Carrey no filme As Loucuras de Dick e Jane no momento que ele estava concorrendo uma vaga trabalho com amigos de sua ex empresa. Mas em vez dessa divagação medonha, foi um bate papo bastante amistoso e enriquecedor. Essa pessoa me disse uma história semelhante a minha quanto ao efeito crise: ela estava de férias e descobriu ao voltar para o trabalho que seu nome não estava na lista de Schindler. Eis que foi pro cadafalço 🙁 . Era programadora C# senior em uma empresa que prestava serviços para a Bovespa (se não me falha a memória) e houve um corte tremendo devido à falta de serviço nesta área de negócio que ele atuava dentro da Bovespa. Descobri, e isso o principal dessa conversa 😀 (brincadeira), que ela não concorria para a mesma vaga que eu – estava ali para uma vaga no setor varegista.
O ponto dessa conversa foi a conclusão que chegamos após algumas exposições de situaçoes: falei da quantidade de entrevista que fiz para trabalhar no setor bancário e ele disse que já tem recebido diversas propostas também para diversos outros setores (inclusive o bancário); eu lhe disse após isso que a parte boa da área de tecnologia, em especial desenvolvimento de software, é que ao menos essa crise, e considerando sua dimensão e poder de destruição, não causou uma queda na demanda de trabalho – não falta trabalho para nós programadores, o que tem ocorrido é um chacoalho dos setores. Alguns setores amargam graves perdas, drásticas quedas no faturamento enquanto outros estão a pleno vapor como o de remédios, varejo, por exemplo e os profissionais passam de um setor para outro.
Eu francamente nunca me deparei com uma quantidade tão grande de oportunidades para atuar na área financeira ou bancária. Posso, grosseiramente concluir, que com essa crise, com o olho do tufão no setor bancário/financeiro, este setor deve ter revisto uma quantidade monstruosa em suas regras, somada à premissa da tecnologia trazer queda nos custos por simplificar/automatizar os processos justificaria o aumento da demanda por profissionais em tecnologia.
É isso ae.
Espero que dentro em breve, mas muito breve mesmo :), eu já esteja atuando em algum setor de sucesso no mercado.