Com o final da minha faculdade resolvi criar uma série de textos relativos a educação e TI. Trabalho com informática a 10 anos, e como fiz a faculdade tardiamente acho que consegui ver a graduação com outros olhos, e não só ela, áreas de TI que eram totalmente uma incognita para mim ganharam novos ares, novas abordagens, uma delas programação.
Não é que passei a gostar de programar, só respeito mais e percebi que me engrandeceu profissionalmente, consigo ver a aplicação da minha área de maneira mais ampla, dimensionando melhor e ajudando mais no processo no geral.
Assim listo os 5 pontos mais relevantes:
1 – Esse sistema precisa de tudo isso de infraestrutura?
Muitas vezes pela dificuldade de saber o que o cliente precisa o programador enche seu código de coisas que não usará. Quando um sistema é standalone o problema fica menos perceptivel, mas como tudo é feito pra rede isso acarreta em tráfego desnecessário. Sabendo um pouco de programação (e banco de dados) algumas bizarrices podem ser evitadas. Economia de banda, afinal provavelmente não será a única a utilizar a infra.
2 – Não deixar programadores colocarem problemas no seu colo:
Com as coisas teoricamente funcionando não é rara as vezes que problemas são associados a infra, não que não existam problemas de infra, mas a grande maioria dos problemas quando existe uma infra enxuta, no padrão, são dos sistemas. Sabendo o básico se tem mais argumentos e pode-se ajudar os programadores a acharem os problemas.
3 – Integração entre sistemas e equipamentos
Muitas vezes é necessário ter aplicações para gerenciar equipamentos, digo servidores radius, appliances, wireless switchs, etc. e sabendo programar pode-se saber pedir esse tipo de sistema e assim ter algo mais eficaz.
4 – Automatizar pequenas coisas
Rotinas de backup simples, coleta de informações em roteadores, as possibilidades são muitas. Aí linguagens script como perl e bash se mostram eficazes e nem precisam de um conhecimento aprofundado de programação.
5 – Projetar sistemas:
Não necessáriamente programar, mas desenhar a arquitetura, casos de uso, a infra, com uma visão mais abrangente.