Para despertar a curiosidade:
Após 8 anos em desenvolvimento, é lançado o Release Candidate 1 do sistema operacional Haiku. Haiku é um projeto open-source que visa um sistema operacional compatível com o BeOS, da falida Be. Inc.
O primeiro pensamento que vêm a cabeça é: Por que raios precisamos de mais um sistema operacional ?
Haiku não é um clone de Unix. Por volta de 1991, muitas inovações tecnológicas estavam sendo introduzidas: sistemas multiprocessados ganhavam espaço em datacenters e processadores de 64-bit passavam a ser comercialmente viáveis, apesar de ter demorado mais 10 anos para que eles viessem ao nosso desktop. Para aproveitar essas tecnologias, a Be Inc. decidiu abandonar a velha filosofia Unix e partir para um sistema com multithreading pervasivo (o que significa que a API praticamente forçava seu programa a ser multithread) e um aAPI C++ totalmente orientada a objeto. Uma dos grandes trunfos do BeOs era sua rápida resposta e baixíssima latência, o que trazia uma experiência completamente sem “lag” para o usuário final, não importando quantos processos estavam rodando. (Um exemplo que vi de um usuário: Em um Pentium II 400mhz, o sistema ainda era responsivo enquanto ele rodava 10 mídia players simultaneamente.)
No site do Projeto Haiku, existe uma .iso e imagens para máquinas virtuais. Experimentem e apoiem!
Links:
Já instalei duas vezes o Haiku (na verdade uma instalação e peguei uma VM pronto do próprio projeto).
Instalando o grande problema é a falta de drivers compatíveis, principalmente de rede.
É um bom projeto, talvez mais para se aproveitar de conceitos, do que existir um “novo-velho” sistema operacional.